domingo, 25 de março de 2012

Quem me machuca com a verdade, merece todo meu perdão.


Por que é tão difícil encontrarmos pessoas sinceras? Tenho visto tantos jogos de interesse, tanta confusão, tantas meias verdades. E não me refiro apenas a mentir e não ser sincero com os outros, mas consigo mesmo. Não falo de um ou de outro, falo até mesmo de mim. Não vou ser hipócrita de chegar aqui e escrever acusando os outros de faltar com a verdade, porque eu também não sou um exemplo.
Vivemos em mentiras. Por menores que sejam, sempre falamos uma ou outra, ou omitimos alguma coisa. Seja em casa, seja com os amigos, seja com companheiros. É tão difícil falar a verdade quando sabemos que um de nossos interesses estão em jogo. E, depois, se descobrirmos que alguém mentiu, nos achamos no direito de cobrar, de brigar, mas esquecemos de todas aquelas verdades inventadas que proferimos.
E aí, como confiar em alguém? Como saber se o que vivemos é verdade ou não? Palavras não são garantias, e hoje, sinceramente, também não acredito que gestos sejam. Talvez isso tudo seja um pensamento, uma bobagem minha e o problema de confiança seja meu; mas eu sinceramente duvido que alguém que leia vá ousar dizer que não mente e que é totalmente confiável ou sempre foi.