quarta-feira, 6 de julho de 2011

Até quando?




Tenho assistido inúmeras pessoas reclamando de suas situações; Situações diversas, afinal cada um tem os seus problemas. Mas ninguém olha além do próprio umbigo. É tão fácil vitimarmos-nos e culpar forças aleatórias por nossas quedas e fracassos. Quem reclama, geralmente está com a faca e o queijo na mão e esperando que alguém chegue e corte... PORRA, CORTA VOCÊ!
Vamos acordar! Dormimos quentes todos os dias, não passamos fome, temos incentivo dos amigos, da família e reclamamos do quê? Reclamamos de MIMADOS!
Não fique ai parado esperando que forças divinas intercedam por você. "Se Deus quiser", "na hora certa"... Deus não vai mandar alguém bater na sua porta e te falar: "-Oi, vim avisar que a hora é agora". ISSO NÃO VAI ACONTECER! Quem faz as coisas somos nós. Não adianta sentar e esperar que as coisas aconteçam! VAI, CORRE ATRÁS DA VIDA, as coisas não esperam por você.
Todos os dias Deus te da a dádiva de acordar com saúde e tendo um leque de oportunidades ao decorrer do dia, sejam elas de estudo ou de trabalho, e se você carrega alguma dor, é porque tem capacidade de suportar. Acha que seu problema é grande? Dá uma olhadinha em qualquer praça e vê a quantidade de pessoas que estão dormindo no chão, com fome e carentes de afeto. Se mesmo assim, você achar que tem problemas, fique em casa e se esconda.
"Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta"

terça-feira, 5 de julho de 2011

Sentimento primordial




Lembro-me das minhas primeiras paixões, na época da escola. Aquele sentimento primeiro, confuso, que eu buscava esconder das amiguinhas, mas que no fundo todos percebiam, até o "menino alvo". haha
Com o tempo, vamos lapidando os sentimentos e aprendendo a lidar com eles, tornando-nos mais fechados, mais calmos e aparentemente fortes. Acho que já nasci jurando amor para algum garotinho na maternidade, porque passei grande parte da minha breve vida chorando por supostos amores. As palavras, as cartas, os pensamentos eram sempre os mesmos, só mudavam os destinatários.
Talvez por todo esse sentimentalismo, acabei enjoando de tudo que era relacionado ao romantismo. Passei a me tornar extremamente prática e achar que sabia lidar muito bem com todo e qualquer tipo de sentimento. Me achava super resolvida e que não tinha problemas em falar sobre meus sentimentos. Errada estava eu. Conversando com um certo velho, a quem deposito muita confiança, percebi o quão desacreditada estava, e o quão isso estava se refletindo na minha vida. O amor existe, o amor é "in" e não "out"; ele tem que partir de dentro de mim, eu tenho que acreditar. E não importa se eu tenho 18 ou 50 anos, eu posso senti-lo. Não há problema em jurar amor e depois de um tempo os sentimentos acabarem, faz parte da vida; mas se eu não acreditar que ele existe ou que ele vai chegar para mim, obviamente ele não vai existir mesmo.
Tenho muita dificuldade em assumir que amo alguém, por ver o amor de uma maneira muito distante, valorizando-o demasiadamente. O amor é o que vivemos no dia a dia. É o que eu sinto de diferentes formas por diferentes pessoas. A magia do mesmo, é ele estar sempre no meio de todos.
Me perguntaram se eu amo a ele, respondi que não sei se é amor, o que eu sei que eu quero sempre estar ao seu lado, durmo e acordo pensando nele, enlouqueço com seu cheiro, com seus gostos, com suas birras, suas manhas, seus xingamentos... Sei que eu adoro nele, até as coisas que eu mais detesto. E aquele sentimento primeiro, da época da escola retorna embrulhando o estômago, me tirando o sono e até fazendo com que meu coração dispare sempre que eu vejo algo que minha memória relaciona a ele.
Se ele sabe? Nunca falei nada, e sempre procurei deixar bem claro que não acreditava em eternidades e que eu era prática. Erro meu, pois agora eu não o tenho como antes e o vejo cada vez mais distante. Mas se ele ler o que aqui deixo gravado, que por favor não exite em pensar que é o dono de todas essas declarações...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Amor romântico


Baseado na minha amiga Stéfani Werlang.
Sinto falta daquela crença em "pra sempre" e "amor da minha vida". Sei que muitas pessoas pensam que eu faço de conta que estou desacreditada porque ainda tenho alguma mágoa ou algo do tipo com relação a algum ex namorado. O motivo e o momento exato onde me tornei tão descrente no amor eu não sei, mas posso afirmar que não é uma escolha minha,eu simplesmente não consigo acreditar.
Observo minha amiga jurando amor, conheço ela a pouco mais que um ano, e ja vi ela acreditando em três "para sempres". Eu sempre achei ela ingênua, e tentava alertar ela pra ir com calma, confiar menos... por não querer vê-la sofrendo. Assim, eu achava que estava certa.
Faz no mínimo um ano que eu não consigo entrar em relacionamento nenhum usando os dois pés. Sempre mantenho um atrás -e bem atrás, diga-se de passagem. Eu sempre deixo bem claro que não acredito em "pra sempre". Mesmo quando ainda namorava, não sei quando foi a ultima vez que eu disse um "eu te amo".
Hoje eu vejo, que nada disso me ajudou a não sofrer,pelo contrário. Eu me envolvi, chorei e senti tudo da mesma forma que sentia antes, mas me conformando pelo fato de que uma hora ou outra tudo acaba. Sem perceber que minha falta de confiança era o que acabava com tudo, sempre.Mas se eu penso assim, o que eu busco em um relacionamento? Nunca vai dar certo enquanto eu começar algo, pensando em seu fim. E aquele receio que eu tinha pela minha amiga, aquele medo de vê-la sofrer, agora é uma admiração. Porque por mais que ela sofra, não deixa de acreditar que amanha vai ser melhor e que pode sim, ser pra sempre. Ela vive cada relacionamento na sua hora, não fica se baseando em coisas passadas. Eu sinto certa "invejinha" da forma com que ela consegue ainda acreditar nesse "amor romântico" e idealizado, é tão bonito. E também tenho percebido, que a maioria dos homens que se dizem quase auto suficientes, querem na verdade uma mulher "perdigueira" como diz Fabricio Carpinejar; uma mulher que o agarre pelos dois pés, o carregue no colo e o faça se sentir como se fosse o primeiro e último.
Parabéns Sté, por continuar com o coração puro mesmo levando porrada da vida. Quando eu crescer, quero ser igual você.