quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Feliz ano novo...

Mais um ano que chega ao fim, mais uma vez as pessoas começam a criar expectativas para o próximo ano e pedem que as coisas mudem... como se fosse a mudança do número 2012 pra 2013 que faria a diferença. 
Eu sempre adorei as festas de final de ano e também tenho meus desejos, mas que serão realizados por mim, e não por um número diferente. A virada de ano, nada mais é do que uma data simbólica pra que a gente possa parar e pensar no que estamos fazendo e o que queremos fazer de diferente, mas isso poderia ser feito em qualquer dia do ano. Por isso, não quero fazer nenhum pedido, apenas agradeço por mais um ano que eu sorri, chorei, amei, brinquei, briguei, fiz as pazes, sai, bebi, conheci, perdi, ganhei...VIVI. E pra 2013 eu não desejo nada não... eu desejo pra todas as pessoas; Desejo pra que ELAS mudem.

domingo, 25 de março de 2012

Quem me machuca com a verdade, merece todo meu perdão.


Por que é tão difícil encontrarmos pessoas sinceras? Tenho visto tantos jogos de interesse, tanta confusão, tantas meias verdades. E não me refiro apenas a mentir e não ser sincero com os outros, mas consigo mesmo. Não falo de um ou de outro, falo até mesmo de mim. Não vou ser hipócrita de chegar aqui e escrever acusando os outros de faltar com a verdade, porque eu também não sou um exemplo.
Vivemos em mentiras. Por menores que sejam, sempre falamos uma ou outra, ou omitimos alguma coisa. Seja em casa, seja com os amigos, seja com companheiros. É tão difícil falar a verdade quando sabemos que um de nossos interesses estão em jogo. E, depois, se descobrirmos que alguém mentiu, nos achamos no direito de cobrar, de brigar, mas esquecemos de todas aquelas verdades inventadas que proferimos.
E aí, como confiar em alguém? Como saber se o que vivemos é verdade ou não? Palavras não são garantias, e hoje, sinceramente, também não acredito que gestos sejam. Talvez isso tudo seja um pensamento, uma bobagem minha e o problema de confiança seja meu; mas eu sinceramente duvido que alguém que leia vá ousar dizer que não mente e que é totalmente confiável ou sempre foi.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Sem título.

É difícil perceber quando as coisas mudam, elas simplesmente mudam e não mandam avisos. Hoje assistindo pedaços de um filme vi uma cena onde a mulher questionava o ex marido sobre onde havia ido parar os sentimentos e promessas do começo, e parei pra pensar no quanto é comum nos perguntarmos onde as coisas do passado foram parar. Tudo na vida é transitório. Todos os começos são novidades, são descobertas... não podemos comparar o começo das coisas com elas atualmente. A vida, por exemplo, no começo eramos bebes e com o tempo crescemos e mudamos. No trabalho, começamos com um ânimo que não é o mesmo de hoje e provavelmente vai chegar uma hora em que contaremos os dias para a aposentadoria. Porque essa visão de que relacionamentos devem ser eternos e imutáveis? Pessoas são bichos complicados, pensam diferente, levam a vida de maneiras distintas, tem gostos próprios... Quando o padre fala "até que a morte os separe", a maioria das pessoas pensa que é a morte de um dos dois, eu interpreto de outra forma, acredito que a "morte" que o casamento se refere, é a morte dos sentimentos, a morte das vontades. No fundo, todos querem encontrar alguém, o problema é que esse "alguém" é idealizado por uma sociedade que nos impõe valores. Todos nós já encontramos alguém, mas alguma morte separou.
Não vamos viver prendendo-nos à coisas já desgastadas, vamos olhar pra frente e enfrentar a vida e as pessoas como elas são, não como foram ou poderão ser. O real é o agora, não importa o que tenha sido ontem e o amanhã depende das nossas escolhas e apostas atuais.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Olá 2012!

São 41 minutos do dia 9 de janeiro de 2012. Começo de ano... muitas coisas ainda estão misturadas com o fim de 2011. Pra mim, a mudança de ano sempre significou muita coisa. Sempre procurei me desfazer das coisas que não estavam bem, ou tratar de mudá-las. Mas pela primeira vez as coisas não têm sido tão simples.
Alguém pode me dizer o porque de algumas coisas serem tão complicadas e mesmo assim nós não conseguirmos nos afastar ou esquecer?! Um misto de sentimentos me acompanha todos os dias, vontades que atormentam, desejos que não cessam, pensamentos... 2011 foi um ano relativamente conturbado, como qualquer um pode perceber lendo as postagens anteriores. Em 2012 meu desejo é mudar, é "sair dessa vida", é me resolver, é ter certezas. Tomei minha decisão, mas confesso que não está nada fácil segui-la. Sempre fui tão prática, sempre tive a capacidade de renovação tão grande... onde foi parar tudo que eu era?!
Muita coisa vai mudar pra mim agora, faculdade começando... Coisas que deveriam me deixar feliz, mas parece que enquanto eu não sair dos problemas de 2011, não vou conseguir viver o novo.
Que Deus ou qualquer outra força superior que possa existir me dê força. Tudo que eu preciso é força pra mudar e seguir em frente. Não posso começar um ano ja cansada... preciso encontrar paz e equilibrio.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Poetas de redes sociais

Acho que o nome do "perfil" deveria ser "eu lirico" haha
Confuso? Vamos lá.
Nós seres humanos somos condenados viver de buscas. Nunca estamos satisfeitos com a realidade que vivemos. Em séculos passados, os jovens faziam suas "fugas" através da poesia. Idealizavam suas vidas, se idealizavam... Com todo o comodismo dos dias atuais, viramos "poetas de redes sociais".
Criamos um perfil lindo, as melhores fotos, frases prontas, sorrisos e mais sorrisos. E se alguém diz: "- Oi, tudo bom?" Nossa resposta é automaticamente: "- Tudo e cntg?"
Abreviamos palavras, abreviamos a vida. Nos afastamos cada vez mais das pessoas, na ilusão de aproximação.
Também me lembro que alguns dos maiores poetas tiveram vidas curtas, que nós não cheguemos a esse ponto. Que não esqueçamos que a vida real é lá fora, que as pessoas precisam de coisas reais, abraços reais, beijos reais, sentimentos reais.
Então galera, vamos deixar de ser "eu liricos" e viver a vida real, porque essa é uma só.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Quanto tempo ainda temos?

Você ja parou pra pensar, que hoje pode ser a ultima vez que você vê quem você ama? Temos a falsa impressão de que nós e as pessoas a nossa volta serão eternas. Por mais que pensemos na morte, nunca estamos preparados para ela.
Acordamos, saimos casa e vemos as mesmas pessoas quase todos os dias. "bom dia" "boa tarde" "boa noite" e as vezes nem isso. Quem de nós acorda e realmente vê aquela pessoa que está conosco e avalia o quão ela é importante em nossa vida?
Parece clichê falar isso, não?
Eu falo isso, amigos, porque eu já perdi alguém que amava muito, e não demonstrei.
Em 2007 eu perdi o meu avô, eu tinha 14 anos. Meu avô sofria de diabetes, e com o passar do tempo perdeu a visão. Depois, somado a outros problemas, começou a não viver no tempo presente, lembrar das pessoas, das coisas, como eram a anos atrás. Nas ultimas vezes que estive com ele, via ele conversando com a minha mãe como se eu ainda fosse criança.
Todos os dias, ele estava sentado na mesma cadeira, na sala. Eu chegava lá, dava oi, beijava e seguia para conversar com minha prima, ou qualquer outra coisa. Eu parava, abraçava, beijava mas não o via... Pra mim ele ia estar sempre ali, sentado. Como se fizesse parte da casa.
Um dia, entrei lá com pressa; só queria falar com a minha prima e sair rápido. Então ao passar pela sala, pensei "não vou parar, o vô não vai me ver, e ta sempre ali mesmo..." Entrei e sai em segundos da casa e não falei com ele.
Resumindo, aquela foi a ultima vez que eu vi o meu avô vivo... Depois daquele dia eu o vi mais uma vez no hospital e depois só no caixão.
Alguém aqui acha que eu me orgulho disso??
Por isso, amigos, não vamos dormir sem dizer para as pessoas o quão elas são importantes para nós, e não vamos perder nosso precioso e incerto tempo, com coisas pequenas.
Vamos viver o amor hoje, pois o amanha pode não chegar

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Indecisos na decisão.






"....não suportamos mesmo aquilo ou aqueles que poderiam nos tornar mais felizes e menos sós."

É a partir dessa citação que começo meu texto de hoje. Lendo pela primeira vez, ela parece não ter muito sentido, afinal reclamamos tanto por falta de coisas e estamos sempre querendo mais. Mas no dia de hoje passei a entender muito mais sobre o que postei acima.
Passeando pelo shopping, parei para observar uma exposição de cartunistas cujo tema era "sonhos". Em uma figura que me chamou atenção, estava um menino puxando um caminhãozinho de brinquedo e sonhando com um patinete. A seguir ele estava com um patinete e sonhando com uma bicicleta, após conseguir a bicicleta passou a sonhar com uma moto, quando a conseguiu, um carro, e após ter o carro quis um avião. Quando ele finalmente chegou no avião, seu sonho era novamente puxar aquele primeiro caminhãozinho de brinquedo.
Será que não somos todos assim?
Quem aqui nunca quis muito uma coisa, e após conseguir percebeu que não precisava daquilo ou simplesmente passou a não fazer mais questão. Seja essa coisa um objeto, uma pessoa, uma roupa, sapato...
Fazemos escolhas impulsivamente. Desejamos, com todas as forças, muitas coisas sem ao menos saber se realmente queremos aquilo. Muitas vezes tomamos escolhas por birra, por orgulho, e poucas vezes por real desejo. O ser humano é assim, vivemos do "querer", precisamos precisar. Eu não conheço ninguém que se diga completo a ponto de não almejar mais nada.
Somos complicados em nosso íntimo, poucos se conhecem o bastante. Muitos podem discordar do que aqui escrevo, mas duvido que alguém aqui nunca tenha ido atrás de alguma coisa e só percebeu que não queria ou não precisava quando conseguiu. Assim como deixamos muitas coisas para trás e passamos a sentir falta.
E ainda tem quem fale que o ser humano é um animal racional. Racional??
Hoje despertei para a necessidade do auto conhecimento.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Mais uma de amor...




Olho no relógio, são exatas 23 horas do dia 24/08/11. Estou deitada no sofá da sala, com um caderno e uma caneta nas mãos. Na rádio toca "best of you - foo fighters" e "para variar", começo a pensar na vida, observando as fotos na parede.
Hoje, longe de tudo, tirei um tempo para me reorganizar e focalizar nos meus verdadeiros objetivos. Reciclei ideias, joguei fora alguns pensamentos que não me cabem mais e estou tentando me recuperar da dor de alguns sentimentos já desgastados. Embora eu saiba que as coisas não se resolvem da noite para o dia, tenho certa pressa incômoda de me "livrar" de todos os fantasmas da mente.
Apesar do sofrimento que sempre parece demorar a passar, sinto cada vez mais que o tempo "escorre" entre meus dedos, sem que eu possa pegá-lo. Parece ridículo falar isto no auge dos meus 18 anos, mas não me sinto como se o fato de eu ainda ser nova me livre de algo. Não quero viver com a ilusão de juventude eterna e "acordar" para a vida real com 30 anos.
Caminhamos para os últimos 3 meses do ano... Quantos dos nossos "planos de ano novo" foram executados? Quantas coisas mudaram? Quantos sentimentos nasceram e morreram dentro de nós? Quanta coisas simplesmente não faz sentido, enquanto outras tomam conta de nossos desejos? A maneira como as coisas mudam, a maneira como eu mudo, me assusta e entristece muito.
Não consigo assimilar como ele não entende a minha ânsia em "não perder tempo". O mundo está cheio de jogos de interesse, as responsabilidades só aumentam, as pessoas cada vez amam menos e enganam mais, fingem mais. Em meio a tanta falta de coisas verdadeiras, será que ele não percebe a sorte que é ter alguém em quem confiar, alguém a quem amar?
Não entendê-lo é o que me faz acreditar que ele não sabe o significado das palavras "eu te amo" quando as profere para mim. Se for assim, eu prefiro sofrer por um tempo, sozinha. Se nem a vida é para sempre, imagine um sentimento que não é cultivado? Apesar de tudo, meu desespero está cercado de paz, porque não há nada que o tempo não possa curar.
E se o que ele diz sentir for verdade, ele virá e mudará tudo isto que me faz sofrer.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Ressacas de segunda feira

Hoje acordei de um final de semana confuso. Entre altos e baixos e um domingo com amigos, meu coração se manteve inquieto, dolorido e demasiadamente cansado. A decisão estava tomada, agora bastava apenas força para mantê-la. Segui minha rotina de todos os dias: acordar, tomar banho, almoçar, me arrumar e ir para a aula, porém nas entrelinhas eu recebi uma mensagem de texto que me fez pensar no quanto a vida é cheia de transitoriedades rápidas, e que as coisas acontecem e deixam de acontecer sem que possamos perceber.
A mensagem recebida demonstrava o carinho que determinada pessoa tem por mim. Eu li e tive uma sensação tão ruim de tempo passando, coisas se perdendo e a crença no pra sempre se tornando quase que nula. Era uma mensagem de alguém que eu tive um sentimento muito forte, mas que não foi cultivado. Por que sempre percebemos o quanto gostamos de alguém, depois que perdemos esta pessoa? Penso: se esta mensagem tivesse chegado a pelo menos 6 meses atrás, tanta coisa hoje seria diferente...
Ao mesmo tempo, perceber que tudo que eu sentia acabou, fez com que eu ganhasse certa fé no futuro. Fé de que a dor que sinto hoje (ou se preferir, o amor que sinto hoje) também vai passar; E quem sabe o alvo da vez, perceba o quanto eu tentei.
Mas a vida é isto... Como eu ja fiz uma postagem a respeito da afirmação de Vinicius de Moraes uqe diz: "a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida", no fundo eu ainda acredito que em meio a tantos desencontros, ainda vai haver o encontro que dará sentido a toda essa busca.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Banalidades...




Dentro de nosso egoísmo, estamos acostumados a não "olhar além do próprio umbigo". Nos desesperamos e achamos que nossas dores são as maiores do mundo. A verdade é que nunca estamos satisfeitos, e estamos destinados a buscas eternas. Porque é tao difícil sair de nossos mundinhos e olhar em volta? Tantas pessoas com dores reais, famílias inteiras que perdem tudo, famílias que não são mais uma família, doenças graves, filas em hospitais, crianças sem pai, crianças exploradas pelos pais, violência, sofrimento... e tudo que conseguimos ver é que estamos precisando de um sapato novo, uma roupa pra sair. Reclamamos e fazemos cara de nojo para algumas comidas enquanto outras pessoas não tem absolutamente nada para comer.
Quando tenho estes súbitos momentos de lucidez, vejo o quão tola sou. O que importa a minha dor de suposto "amor" aos 18 anos? O que importa a sua suposta dor de amor aos 50? Pessoas estão sendo mortas, passando fome, passando frio...
Eu sei que o discurso é sempre o mesmo, mas essa é a realidade fodida e dolorosa do pais onde vivemos. E embora muita gente fale sobre, ninguém faz nada para mudar.
Agradeço a Deus por tudo que tenho, pois tenho muita coisa, coisas realmente importantes. Obrigado Pai por me proporcionar uma família perfeita em suas imperfeições e amigos verdadeiros e que realmente se importam com o meu bem estar, por eu ter a sorte de acordar todos os dias e ir atrás das minhas lutas terrenas, e sobretudo muito obrigado por me proporcionar esses momentos onde a minha fé clareia os meus olhos e me faz perceber que sou uma mulher feliz e completa.
E quanto ao amor, quando tiver que ser, vai ser.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Até quando?




Tenho assistido inúmeras pessoas reclamando de suas situações; Situações diversas, afinal cada um tem os seus problemas. Mas ninguém olha além do próprio umbigo. É tão fácil vitimarmos-nos e culpar forças aleatórias por nossas quedas e fracassos. Quem reclama, geralmente está com a faca e o queijo na mão e esperando que alguém chegue e corte... PORRA, CORTA VOCÊ!
Vamos acordar! Dormimos quentes todos os dias, não passamos fome, temos incentivo dos amigos, da família e reclamamos do quê? Reclamamos de MIMADOS!
Não fique ai parado esperando que forças divinas intercedam por você. "Se Deus quiser", "na hora certa"... Deus não vai mandar alguém bater na sua porta e te falar: "-Oi, vim avisar que a hora é agora". ISSO NÃO VAI ACONTECER! Quem faz as coisas somos nós. Não adianta sentar e esperar que as coisas aconteçam! VAI, CORRE ATRÁS DA VIDA, as coisas não esperam por você.
Todos os dias Deus te da a dádiva de acordar com saúde e tendo um leque de oportunidades ao decorrer do dia, sejam elas de estudo ou de trabalho, e se você carrega alguma dor, é porque tem capacidade de suportar. Acha que seu problema é grande? Dá uma olhadinha em qualquer praça e vê a quantidade de pessoas que estão dormindo no chão, com fome e carentes de afeto. Se mesmo assim, você achar que tem problemas, fique em casa e se esconda.
"Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta"

terça-feira, 5 de julho de 2011

Sentimento primordial




Lembro-me das minhas primeiras paixões, na época da escola. Aquele sentimento primeiro, confuso, que eu buscava esconder das amiguinhas, mas que no fundo todos percebiam, até o "menino alvo". haha
Com o tempo, vamos lapidando os sentimentos e aprendendo a lidar com eles, tornando-nos mais fechados, mais calmos e aparentemente fortes. Acho que já nasci jurando amor para algum garotinho na maternidade, porque passei grande parte da minha breve vida chorando por supostos amores. As palavras, as cartas, os pensamentos eram sempre os mesmos, só mudavam os destinatários.
Talvez por todo esse sentimentalismo, acabei enjoando de tudo que era relacionado ao romantismo. Passei a me tornar extremamente prática e achar que sabia lidar muito bem com todo e qualquer tipo de sentimento. Me achava super resolvida e que não tinha problemas em falar sobre meus sentimentos. Errada estava eu. Conversando com um certo velho, a quem deposito muita confiança, percebi o quão desacreditada estava, e o quão isso estava se refletindo na minha vida. O amor existe, o amor é "in" e não "out"; ele tem que partir de dentro de mim, eu tenho que acreditar. E não importa se eu tenho 18 ou 50 anos, eu posso senti-lo. Não há problema em jurar amor e depois de um tempo os sentimentos acabarem, faz parte da vida; mas se eu não acreditar que ele existe ou que ele vai chegar para mim, obviamente ele não vai existir mesmo.
Tenho muita dificuldade em assumir que amo alguém, por ver o amor de uma maneira muito distante, valorizando-o demasiadamente. O amor é o que vivemos no dia a dia. É o que eu sinto de diferentes formas por diferentes pessoas. A magia do mesmo, é ele estar sempre no meio de todos.
Me perguntaram se eu amo a ele, respondi que não sei se é amor, o que eu sei que eu quero sempre estar ao seu lado, durmo e acordo pensando nele, enlouqueço com seu cheiro, com seus gostos, com suas birras, suas manhas, seus xingamentos... Sei que eu adoro nele, até as coisas que eu mais detesto. E aquele sentimento primeiro, da época da escola retorna embrulhando o estômago, me tirando o sono e até fazendo com que meu coração dispare sempre que eu vejo algo que minha memória relaciona a ele.
Se ele sabe? Nunca falei nada, e sempre procurei deixar bem claro que não acreditava em eternidades e que eu era prática. Erro meu, pois agora eu não o tenho como antes e o vejo cada vez mais distante. Mas se ele ler o que aqui deixo gravado, que por favor não exite em pensar que é o dono de todas essas declarações...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Amor romântico


Baseado na minha amiga Stéfani Werlang.
Sinto falta daquela crença em "pra sempre" e "amor da minha vida". Sei que muitas pessoas pensam que eu faço de conta que estou desacreditada porque ainda tenho alguma mágoa ou algo do tipo com relação a algum ex namorado. O motivo e o momento exato onde me tornei tão descrente no amor eu não sei, mas posso afirmar que não é uma escolha minha,eu simplesmente não consigo acreditar.
Observo minha amiga jurando amor, conheço ela a pouco mais que um ano, e ja vi ela acreditando em três "para sempres". Eu sempre achei ela ingênua, e tentava alertar ela pra ir com calma, confiar menos... por não querer vê-la sofrendo. Assim, eu achava que estava certa.
Faz no mínimo um ano que eu não consigo entrar em relacionamento nenhum usando os dois pés. Sempre mantenho um atrás -e bem atrás, diga-se de passagem. Eu sempre deixo bem claro que não acredito em "pra sempre". Mesmo quando ainda namorava, não sei quando foi a ultima vez que eu disse um "eu te amo".
Hoje eu vejo, que nada disso me ajudou a não sofrer,pelo contrário. Eu me envolvi, chorei e senti tudo da mesma forma que sentia antes, mas me conformando pelo fato de que uma hora ou outra tudo acaba. Sem perceber que minha falta de confiança era o que acabava com tudo, sempre.Mas se eu penso assim, o que eu busco em um relacionamento? Nunca vai dar certo enquanto eu começar algo, pensando em seu fim. E aquele receio que eu tinha pela minha amiga, aquele medo de vê-la sofrer, agora é uma admiração. Porque por mais que ela sofra, não deixa de acreditar que amanha vai ser melhor e que pode sim, ser pra sempre. Ela vive cada relacionamento na sua hora, não fica se baseando em coisas passadas. Eu sinto certa "invejinha" da forma com que ela consegue ainda acreditar nesse "amor romântico" e idealizado, é tão bonito. E também tenho percebido, que a maioria dos homens que se dizem quase auto suficientes, querem na verdade uma mulher "perdigueira" como diz Fabricio Carpinejar; uma mulher que o agarre pelos dois pés, o carregue no colo e o faça se sentir como se fosse o primeiro e último.
Parabéns Sté, por continuar com o coração puro mesmo levando porrada da vida. Quando eu crescer, quero ser igual você.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O senhor de nossas vidas

Tempo; aah o tempo.
O senhor que nos envelhece, nos amadurece, e vezes até nos endurece. Aquele que estamos sempre reclamando por sentir sua falta.
Há quem diga, que o tempo é grande vilão, mas eu não concordo, acredito que ele seja nosso grande aliado nessa jornada.
O tempo não tem me trazido apenas sulcos no rosto, nem quilos espalhados pelo corpo. O tempo tem me ensinado a ser mais paciente, mais calma, mais sincera comigo mesma e até mais seletiva.
Sendo assim, vou usá-lo mais a meu favor, vou reservá-lo para me amar mais, me conhecer mais, e depois disso, dedicá-lo às pessoas que estão ao meu redor, e que merecem todo o meu reconhecimento e carinho.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Dualidade


Dentro de mim, uma eterna briga.
De um lado, a Gabe caseira, calma, carinhosa, sensível, demasiado sentimentalista e que respira amor. Procura fazer o possível e o impossível pelas pessoas e quer abraçar o mundo, sempre.
Do outro, uma Gabe que afirma não valer a pena ser "boazinha";uma Gabe cansada de "dar murros em ponta de faca", que prefere sair, beijar na boca, dançar e beber descompromissadamente. Sem ligar para sentimentalismo.
Esse choque de personalidades tem se tonado cada vez mais frequente e mais incômodo.
Penso não ser só eu a ter essa briga de "diabinho x anjinho" como nos desenhos animados. Penso que tudo isso deve ser algo da vida. Você acredita nas pessoas até começar a perceber que elas vão te magoar sempre, e não ha nada que possa mudar isso. Pessoas são imperfeitas, você é imperfeito. Então vem aquela vontade de se esconder do mundo, por achar que ele não sabe valorizar você. Assim, o lado "diabinho" aparece e tenta fazer com que você se corrompa, e infelizmente é o que acaba acontecendo. Deixamos de acreditar na vida, nas pessoas e vezes até em nós mesmos.
EU NÃO QUERO ISTO PARA A MINHA VIDA!
Eu não vou me tornar uma pessoa amarga, solitária e desacreditada. Eu me recuso!
A vida é feita de altos e baixos, encontros e desencontros. Eu é quem decido o que tem mais peso.
Eu quero olhar para trás daqui a uns anos e saber que eu não apenas passei pela vida, mas sim, vivi cada segundo dela sendo fiel ao meu coração, e assim construí a minha história.
Então, caro amigo diabinho, você pode até continuar tentando fazer com que eu me torne oca até que se canse; pois eu vou até o fim lutando contra todas as coisas que tentarem corromper o meu coração.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Despedida.


Queria te dizer que estou bem, e que a cada dia tenho pensado menos em nós. A cada dia, aquela vontade de correr e contar todas as coisas que acontecem comigo pra você, tem diminuído. No começo foi difícil, pensava em te ligar, chorava muito e até tentei dormir por dias seguidos, mas as pessoas que gostam de mim não deixaram eu me entregar assim. Minha saúde está melhor, aquela tosse não passou totalmente -dizem que é emocional- mas ja diminuiu bastante, talvez na mesma intensidade de meus pensamentos. Ganhei um sobrinho lindo, dois dias antes do meu aniversário; esse foi o presente que me fez voltar a ter ânimo.
Quando conversávamos e eu disse que "essas coisas passavam em 2 ou 3 semanas", creio que eu estava sendo pessimista pois não chegamos a esse tempo e ja me conformo bastante com o fim de algo que não chegou a começar. Sinta-se orgulhoso, rapaz. De todos os relacionamentos anteriores, além do mais extenso, nenhum me fez cair e chorar tanto.
Sinto muito por todas as vezes em que acabei com você e no mesmo instante voltávamos... Sinto muito por não ter levado as minhas intuições a sério e ter me mantido firme enquanto os sentimentos eram os primeiros.
Mas não se preocupe, tudo vai passar. Pode doer hoje, mas amanha ja é motivo de riso pelo demasiado drama.
Do fundo do meu coração, seja feliz... E se entregue mais à vida, às pessoas e à você mesmo!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Indico :D


Não gosto muito de postar textos que não são meus, mas as vezes isto se faz necessário; como agora. Faço das palavras de Arnaldo Jabor, minhas; Concordando com cada uma das citadas abaixo. Ai vai...


Na hora de cantar, todo mundo enche o peito nas boates e gandaias, levanta os braços, sorri e dispara: “… eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também…”

No entanto, passado o efeito da manguaça com energético, e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração tribalista se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.

A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois?

Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, de que toda ação tem uma reação? Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo – beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja, é preciso comer o bolo todo e, nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.

Embora já saibam namorar, os tribalistas não namoram. “Ficar” também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é “rolo”. A pessoa pode ter um, dois e até três rolos ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus rolos, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada.

Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança? A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim, como só deseja a cereja do bolo tribal, enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas, e a troca de cumplicidade, carinho e amor.

Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.

Já dizia o poeta que amar se aprende amando. Assim, podemos aprender a amar nos relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações.

Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém.

É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento…

É arriscar, pagar para ver e correr atrás da tão sonhada felicidade.

É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer.

É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins. Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também…

É não ser livre para trocar e crescer…

É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida SOLIDÃO…

“Seres humanos são anjos de uma asa só, para voar têm que se unir ao outro.”

terça-feira, 31 de maio de 2011

Amor próprio


Não tenho tempo, não tenho paciência, nem -muito menos- coração para correr atrás de alguém. Deixo as coisas seguirem seu curso natural. Se tiver que ser, se for verdadeiro, prevalecerá.
Decidi que não vou ligar, não vou mandar mensagens de texto, recados em redes sociais ou chamar no messenger. Decidi que antes de mais nada, eu preciso amar a mim mesma. Tenho um mundo inteiro, na janela do meu quarto, e nele quero me jogar, me aventurar, me arriscar e enfim viver.
Sinceramente, pensando em todas as coisas que aconteceram antes e as que acontecem agora, eu não sei qual das duas fases me faz melhor. Eu estava disposta a viver todas as novidades e me arriscar ao lado dele; mesmo sabendo que talvez nem tudo fossem flores, mas que o coração seria nosso guia. Mas será que é isso mesmo que eu quero? Deixar minha liberdade, meus amigos, e minhas noites de sono tranquilo por uma pessoa que não sabe ao menos se quer estar comigo ou não? Palavras não me bastam. Eu posso jurar amor à uma pedra, e em seguida chutá-la; ou posso não falar nada e juntá-la do chão, e a levar para casa. Embora a questão aqui não seja pedras, o que eu quero dizer é que eu não vou acreditar nas palavras de uma pessoa que não demonstra seus sentimentos.
Portanto, reafirmo que com toda a calma do mundo, vou deixar meu coração aberto e tranquilo; com a certeza de que as coisas vigoram quando tem que dar certo; e que se não for pra ser verdadeiro e me fazer feliz, é melhor que voe com o vento.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Transitoriedade permanente


30/05/2011, faltam 13 dias para a comemoração do tão esperado aniversário de 18 anos. A "maioridade tão sonhada" durante as brigas com os pais na fase da pré adolescência. Mas quando penso em o quão rápido os últimos dias tem passado, confesso que o tempo assusta.
Ainda ontem eu estava planejando minha festa de 15 anos e pensando na lista de convidados. Eu me achava tão adulta, tão dona da verdade... certamente muito mais do que hoje. O fato é que quando completei 15 anos, junto com as felicitações das pessoas, vieram As palavras: "Aproveita bem, porque depois dos 15 só vai". Não sei se fiquei impressionada depois de ouvir de tantas pessoas as mesmas palavras, e passei a acreditar nisso, ou o tempo realmente escorre por nossas mãos depois de completar essa idade, como se fosse uma "maldição dos 15". Hoje, quase três anos depois, eu me sinto como se ainda estivesse naquela festa, ouvindo aquelas pessoas.
Namorei dos 15 aos 17 anos, não sei se este não foi o fato que agravou a minha sensação de o tempo ter passado sem que eu pudesse perceber. Tudo isto me deixa com um certo "medo" da vida. Cada vez sinto o peso de mais responsabilidades, o que tem encurtado os momentos de lazer, de sono e de convivência com as pessoas. Me espanto sempre que penso em uma amiga, da qual eu gosto muito, que mesmo morando na mesma cidade, vejo no máximo quatro vezes no ano. Não é falta de sentimento para com os outros, é a escassez de tempo.
Já que falei em sentimento, ou a falta dele, ai está outro assunto "polêmico" dentro da minha infinidade de conflitos internos. Não sei o motivo exato pelo qual me tornei tão "prática" nos assuntos do coração, talvez seja aquele lance de que a idade e o mundo te corrompem ou, se preferir, te "amadurecem". Embora eu ainda acredite no amor, não espero que exista o "amor da minha vida", e até dou risada quando escuto alguém chamando o outro assim... soa tão enjoativo. Prefiro acreditar em coisas mais simples e mais comuns, como "alguém legal, que se pareça comigo o bastante para ter um romance eterno enquanto dure". Sem "pra sempre" (até porque nem a nossa existência no mundo é permanente), sem promessas nem juras, apenas uma boa convivência e a vontade. Acho que a palavra é esta, vontade. Vontade de estar perto, de fazer coisas junto, de conversar, beijar, amar... As vezes tenho pressa em encontrar esta pessoa com quem dividirei um pouco da minha vida, mas então lembro da célebre frase que diz: "a pressa é inimiga da perfeição" (não que eu acredite em perfeição, até porque se ela existir, deve ser um tanto quanto sem graça) e também, não importa, afinal eu tenho apenas 17 anos 11 meses e alguns dias. Tenho ainda que aprender sobre varias coisas, cair e levantar para cair novamente. Enfim, tenho muito que viver!
E assim vou seguindo, com dúvidas, pensamentos, músicas, livros e os velhos companheiros de todo jovem das mais distintas épocas: o papel, a caneta e a inconstância que torna a vida tão interessante e intensa.

domingo, 29 de maio de 2011

Praticidade incômoda

Pensando em coisas ditas, estava eu em um daqueles banhos longos numa tarde de domingo. Então percebi certas praticidades minhas, em relação aos assuntos do coração.
No "auge dos meus 18 anos" eu tenho consciência de que tenho muitas coisas para viver, muito o que aprender, e dezenas de "novos amores" ainda vão surgir. Namorei dos 15 aos 17 anos, e como "primeiro amor" tinha aquele sentimento de imaginar o futuro, de usar o termo "amor da minha vida", como toda a garota no meu lugar faria. Foi um relacionamento conturbado, e sinceramente nem eu sei responder quando me perguntam como eu aguentei tanto tempo uma pessoa "louca". haha Depois disso, depois da primeira "desilusão amorosa" eu coloquei na minha cabeça que não se morre por amor. Depois disso, vieram 8 meses de enrolação com outra pessoa, onde eu derramei lágrimas como da primeira vez, e talvez a razão destas tenha sido a minha praticidade ao falar as coisas ao outro. Mas a verdade, é que isso tudo não passa de uma "casca" que me cobre como proteção do mundo. Meu verdadeiro eu, espera ainda um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida -como na musica do Cazuza- ainda espera alguem pra compartilhas as coisas simples do dia a dia, alguem pra sorrir por pouca coisa. Mas o mundo não perdoa quem acredita nos sentimentos, e eu não quero que o mundo me veja.
Eu queria apenas que Ele me visse, do jeito que eu sou, e entendesse que toda essa praticidade, é na verdade, aparente. Que eu posso falar que não vai ser o primeiro nem a ultimo termino, que ja passei por momentos piores, mas que isso não significa que eu não esteja sofrendo.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Pra que ele nunca saiba.


Tem que ser você, seu cheiro, seu rosto ao amanhecer, suas caras, suas bocas, suas birras, suas manhas, seus sabores, seus sorrisos, seu calor, seu corpo junto ao meu.
Estive aqui parada e ouvi muitas pessoas falando: -Longe dos olhos, longe do coração. Até pude concordar balançando a cabeça, no momento, mas por dentro, sentia exatamente o contrario. Não me vejo ao lado de outro, que não você. Estou louca? Quem sabe esteja mesmo, não sei. Me arriscar por uma pessoa, novamente?! Sentir todas aquelas angustias de um coração adolescente?!
SIM! Eu quero viver tudo isso! Eu quero apostar todas as minhas fichas em uma pessoa. Eu quero sentir que estou viva, que estou vivendo, não apenas passando, pela vida, sem emoções. Mas não vou apressar nada, não. Cada coisa ao seu tempo. Nem vou falar desse mar de emoções, para que você não tenha medo e se afogue. O que tiver que ser, vai ser; e eu só vou saber arriscando.
Portanto, sem medo, sem cobranças, sem brigas, sem silêncio no meio da conversa. Vou "deixar rolar" e que seja como Deus quiser.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sentimento, costume ou carência?


Quando conhecemos uma pessoa e começamos a nos relacionar com ela, vamos criando laços de amizade, companheirismo, cumplicidade... E em pouco tempo nos sentimos encantados de tal maneira, que passamos a acreditar que dali esteja surgindo um sentimento. Mas raramente analisamos a situação para saber se tudo isso não é causado por alguma carência afetiva.
Muitas vezes, estamos sozinhos e empobrecidos de sentimentos quando conhecemos alguém; e essa nova pessoa que apareceu "na hora exata" passa a ser tudo que queríamos, e por consequência achamos que estamos apaixonados. Confundimos um sentimento com uma carência.
Além disso, tenho observado relacionamentos ja desgastados, onde o sentimento se perdeu no caminho, mas as pessoas insistem sem percebem que tudo isso não passa de uma questão de costume; Depois de passar um certo tempo com uma mesma pessoa é natural que se crie hábitos e uma rotina a dois, o término não é algo fácil; e por essa dificuldade em colocar um ponto final, o costume é confundido com um sentimento.
Na minha opinião, o sentimento, ou o amor, é muito mais do que todas essas coisas. É mais do que estar acostumado com tal pessoa, é mais do que "ele apareceu na hora certa", é mais do que tudo. É algo cuja explicação inexiste. É o querer bem, é o gostar de estar junto, é o "entregar-se" mais profundo, é o fazer sem esperar retorno, é mesmo separados desejar o melhor para o outro. É o simples, e ao mesmo tempo complexo. É algo que até hoje eu não vivi, que as vezes penso não existir; mas que no fundo do meu coração, eu guardo para alguém; alguém que esse mesmo coração espera que chegue em breve.

sábado, 16 de abril de 2011

Lembranças de uma vida que ainda transborda...





Ruas, casas, praças, parques... Memórias. Uma vida que no seu dia-a-dia vai avançando, despercebia, entre a rotina e o lazer. Com o passar dos dias, as responsabilidades vão se tornando cada vez maiores e em maior número, fazendo com que o tempo passe cada vez mais rápido e muitas vezes despercebido.
A infância ja passou, a época de colégio ja passou, então chega a tão esperada maioridade; porém, junto com ela, chega o momento onde nos cabe tomar os caminhos que decidirão o futuro de nossas vidas. Os amigos vão tomando rumos diferentes, e aos poucos, o afastamento se torna cada vez mais inevitável. Romances vem e vão, e a família vai se reduzindo com o tempo.
Os lugares em geral são os mesmos; porém as pessoas mudaram. Como pode algo que nos fez tão feliz, hoje se perder a ponto de tornar-se uma vaga lembrança? Passo em diversos locais, principalmente praças e ruas, e uma nostalgia me consome. O tempo escorreu entre meus dedos, e continua a escorrer cada vez mais com os dias que passam, e eu nada posso fazer, a não ser aproveitar os segundos como se fossem os últimos.
Ainda ontem, eu estava dando o meu primeiro beijo, que foi em uma praça. Praça na qual eu brincava com minhas primas na infância, onde passei tardes da adolescência, onde já briguei com ex namorados, já conversei com amigos, já chorei, já gargalhei... e tudo continua lá, do mesmo modo; salvo algumas reformas,claro, mas no geral nada mudou. Assim como eu, várias pessoas já devem ter passado por aqueles bancos em situações diversas; pessoas que talvez não habitem mais esse mundo. E assim tudo vai ficando para trás.
No amanhã eu também deixarei de existir, e tudo que eu fui e sou hoje vai se perder com o passar das gerações... Mas aquela praça, aqueles bancos e até mesmo aquelas árvores guardarão consigo, uma história que também foi minha.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pés cansados

Segundo a afirmação de Vinicius de Moraes, a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida. Essa frase me chamou atenção, e de começo eu discordei, mas pensando com calma, cheguei a mesma conclusão do poeta, como mostrarei agora.
Se pararmos pra pensar em quantos desencontros aconteceram no decorrer de nossas breves vidas, perceberemos que eles são, sem sombra de dúvida, extremamente maior em número do que as coisas que ao nosso ver "deram certo". Mas, se pensarmos em quanto vale cada pequeno encontro, anulamos a importância das coisas que não saem como esperamos.
O exemplo mais comum, e mais usado por mim, e meu coração sempre tão vulnerável e ainda imaturo, é o dos relacionamentos afetivos. Quantas vezes fazemos diversas coisas pelo "gostar", esquecemos o orgulho, viramos poetas e esquecemos de nós mesmos, quase como super-heróis... E a pessoa de nosso alvo parece estar cega e surda, não percebe ou não corresponde as nossas intensidades. O tempo passa, vamos cansando, e percebendo que tal pessoa, na verdade, não merece nossas lágrimas, nossas ansiedades e nossas noites de sono; então passamos a gostar de nós mesmos novamente. Quando isso acontece, o outro percebe; e quando percebe faz de tudo para que as coisas voltem a ser como antes, passam a dar valor a cada gesto, antes passado em branco. Mas será que quando essa pessoa passar a nos valorizar, e se disponibilizar a fazer tudo que não foi feito antes, nós ainda vamos sentir o mesmo e querer as coisas que queríamos antes? Todos sabemos que não. Pra quem gostou, sentiu, chorou e do seu mais intimo, se doou, não quer mais saber de mudanças, não quer mais investir em uma coisa que não deu certo, e que deixou mágoas. Esse é o exemplo mais claro de desencontros pela vida... Pessoas que se gostaram, de verdade, -por que não?- mas em tempos diferentes.
E quando, depois disso, depois de sucessivos desencontros o coração calejado não quer mais saber de procuras. Ai aparece alguém, alguém que faz por nós, tudo que ninguém jamais fez, é tudo que procurávamos, e talvez nessa pessoa esteja o tão sonhado encontro, que dará sentido á vida. Mas será que é assim que acontece? Mais uma resposta não... Dessa vez, cansados, não conseguimos nos entregar, e somos com esse novo amor, como o anterior foi conosco; fazendo com que a história acima se repita, mas inversamente.
E assim a vida vai seguindo, sucessivamente...
Desencontros seguidos de desencontros.
Mas, se depois de tantas lágrimas e noites virando na cama,conhecermos um outro alguém. Alguém que pensa como nós, que esta cansado da mesma forma e também já não procura nada; e dali surgir finalmente um encontro?
Possivelmente todos aqueles desencontros anteriores sejam insignificantes, porque a felicidade que se experimentaremos, será absoluta e trará finalmente um sentido à vida.

terça-feira, 29 de março de 2011

Mal so século



Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!

Arnaldo Jabor

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Teoria do Biscoito (Martha Medeiros)

    Uma vez minha vó me disse que homem é igual a biscoito: vem um, vêm 18.
    Eu devia ter uns 15 anos e achei graça. Mas só hoje, 14 anos depois, do alto da minha solteirice, eu compreendi tudo sobre essa teoria. E vi que vovó tinha razão.
    Funciona assim: quando a gente tá carente, sozinha, solteira, e sai ligando pra todos os paqueras, ex-namorados, rolos e afins, ninguém te quer, não é? Pois é.
    Essa é a primeira fase: tocos em profusão.
    Na segunda fase, a gente resolve que não precisa de homem nenhum pra ficar bem, e aí aparece um só pra contradizer nossa certeza de auto-suficiência. Vem todo carinhoso, romântico, paparicante... A gente baixa a guarda, começa a sair com o cara, percebe que ele é interessante, resolve ver no que dá. Vai saindo, conhecendo, ficando...
    E aí o que acontece?
    Entra na fase 3: a Teoria do Biscoito. Chega um momento em que tu sente que a historinha tá evoluindo pra um possível compromisso, que está gostando daquele carinha, mesmo que ele não seja o príncipe encantado que sempre habitou seu imaginário de mulherzinha.
    Só que aí, neste exato momento, TODOS os outros que te dispensaram antes começam a te ligar. Parece que eles farejam no ar, que combinam entre si. Acho que a gente deve exalar algum cheiro diferente que, interpretado pelo cérebro masculino, diz "eu encontrei alguém, não estou disponível". Imediatamente, você se torna o objeto de cobiça de todos eles.
    Talvez justamente por estar radiante, feliz e não-disponível.
    Aí rola aquela seqüência inacreditável de acontecimentos fantásticos.
    Você tá na vernissage com seu novo pretendente e aquele gatinho que você beijou a dois meses e nunca mais deu notícias começa a te ligar. Você vai pra boate sozinha (no dia que seu gatinho resolve ficar em casa descansando) e encontra aquele clone do Rodrigo Santoro, que namorava sua colega de serviço na década passada, e ele te olha, te acha linda e quer ficar com você.
    E aquele outro, que era seu sonho de consumo como namorado perfeito, partidão, mas que sempre te esnobou, começa a te ligar quase diariamente: chama pro cinema, chama pro showzinho, liga para perguntar o que tu tá fazendo, pra te falar do disco novo que comprou, liga só pra ouvir a tua voz... Tem gente que acha isso o paraíso. Mas na boa, eu acho que só serve pra atrapalhar. Porque, como mulherzinha do bem que sou, eu só quero essa penca de homens me ligando quando tô na guerra, que é pra poder escolher. Mas depois que eu resolvo sossegar com um, não quero que ninguém fique me ligando pra semear a discórdia e a dúvida na minha mente.
    Mas o babado é resistir às tentações.
    De repente, com tantos homens fantásticos te ligando, tu começa a olhar pro seu pretendente atual e a achar que ele não é tão bonito quanto o fulano, nem tão alto e gostoso como o beltrano, nem carinhoso e bem-humorado como o cicrano. Você questiona se não está com ele por pura carência, porque ele apareceu num momento de falta de opções no mercado. E essa é a grande cilada!! Muitas não resistem... Dispensam o gatinho atual e tentam administrar todos os outros.
    Eu já fiz isso.
    Aí a Teoria do Biscoito entra na fase final: a de que quem come o pacote inteiro tem indigestão.
    Fica sem ninguém. Todos somem e você fica sozinha, se perguntando como foi que deixou escapar aquele carinha tão legal com quem estava saindo, só por capricho. Eu não sei se funciona assim para todas as pessoas. Mas eu decidi que agora vou dizer um sonoro "não, obrigada" para toda a fila de negrescos com super-cobertura e, ficar sim, com aquele que não é negresco, mas é "bono" de chocolate.
    Que não é brastemp super-ultra-mega-estrelinha-plus, mas é consul-slim e se encaixa direitinho na minha casa. Que não é o príncipe encantado, lindo, maravilhoso, perfeito, em cima do cavalo branco, mas que é um cara real, de carne e osso, que está do meu lado e quer ficar comigo.
    Quem me diverte e me agrada, e gosta das mesmas músicas que eu, e gosta de dançar música trash dos anos 80, que me apresenta pros amigos sem nenhuma cerimônia, que fica bolando pequenas surpresas pra me fazer, e que é, sim, muito lindinho à sua maneira. Simples assim! Se não der certo, não deu.
    Faz parte da vida.
    Mas eu não preciso comer o pacote inteiro de negresco pra saber que um bono de chocolate me satisfaz!!!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sina


Como é engraçado se apaixonar...
Por mais que já tenhamos nos apaixonado por várias pessoas ao longo de nossas vidas; cada nova paixão é diferente da anterior. O estranho vicio de gostar de alguém; Sentir o estômago embrulhar, o coração acelerar, o peito apertar, aquela estranha agonia no meio da noite...
Eu por exemplo, já morri de amores por vários garotos, acompanhei minhas amigas sempre chorando por alguém; mas parece que não aprendi nada a respeito.
Mais uma vez estou aqui, com todos os sintomas...
Como é estranho não conseguir me expressar direito, logo eu que sempre sou tão sincera e as vezes até sincera demais com relação ao que eu penso e sinto. Quando estou com ele, não consigo falar o que realmente estou pensando, não consigo demonstar, é como se eu tivesse voltado a infância, como se alguma força me impedisse de ser eu mesma. Como isso foi acontecer logo agora?!
Como eu queria poder arrancar tudo isso do peito, como quem arranca plantas indesejáveis do seu jardim; mas quanto mais eu tento fugir disso tudo, mais eu me perco nos braços dele a cada encontro.
Queria conseguir olhar nos olhos dele e dizer, que tenho pensado nele em cada momento do meu dia, que o beijo dele é o melhor, que nossa química me fascina, que quando estou com ele nada mais no mundo é importante, que por ele eu mudaria as minhas birras, manias e que estou disposta a ficar só com ele e ser feliz enquanto dure.
Sem promessas, sem "pra sempre", sem mentiras, sem cobranças...
Apenas a chama, que nos manteria unidos até que se apagasse.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

8 ou 80

Estive pensando em como eu sou extremista...
Nossa; ultimamente nem eu me aguento.
Essa mania de querer que as coisas saiam do jeito que eu quero, e se não for assim estará tudo péssimo, que o mundo vai acabar. Talvez isso seja consequência da minha criação, por ser a mais nova e praticamente filha unica, devido a diferença de idade entre eu e meu irmão; mas o fato é que eu cresci achando que a vida era simplesmente chorar e instantaneamente ganhar o que eu queria.
Viver dessa maneira dentro do mundinho fechado que é a familia e o lar, sempre foi muito facil; mas com o tempo, fui conhecendo pessoas novas e aprendendo que nem sempre as coisas seriam do meu jeito.
Hoje eu me vejo sempre reclamando das coisas ou das pessoas; pq não aceito seus meios termos.
Eu sempre dou o meu melhor e me jogo de cabeça, do contrario, nem começo algo. Mas noto que as pessoas andam muito "mornas". Isso me frustra demais!
Gosto do fogo e do gelo; do preto e do branco... Mas essa minha mania tem me custado muitos romances, amizades...
Juro que se pudesse seria um pouco menos extremista, viveria ou pelo menos aceitaria mais as "metades".
... Estou trabalhando pra isso.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Retornando x)


Hoje pensando na vida, lembrei da existencia desse blog...
Quantas memorias de 2009 ao ler os textos antigos...
aaah, como a vida da voltas!
Um ano depois, outros conceitos, outras historias, outras vontades, outros amigos, outros amores, outra Gabriela.
Aqui estou eu, mais uma vez, em outra fase de transições e duvidas, mas completamente mais calma e com a certeza de que nada na vida é permanente. Sigo minha vida com a filosofia usada por Chico Xavier, mantenho em meu quarto a frase "Isso também passa" pra me lembrar que meus fantasmas não me assombrarão pra sempre, e que não devo esquecer da vida quando estiver tudo dando certo; pois também vai passar e eu terei que recomeçar de onde parei.
Estou descobrindo talvez uma nova paixão, pela linguagem escrita x)
Por agora tenho que estudar para o peies e vestibular, então provavelmente não postarei muitas coisas; mas logo pretendo reativar o blog... pq não?! ;}

Depois de sofrer muito querendo uma pessoa perfeita e uma vida de cinema, eu só quero ser feliz de um jeito simples.' Tati Bernardi

quarta-feira, 16 de setembro de 2009


Durante muito tempo, estive mergulada em um mar de ilusões, intrigas, pessoas invejosas, falsas amizades ... E o tempo que passei mergulhada nesse mar, fez com que de certa meneira eu me acostumasse com isso, e achasse que aquele era meu lugar. Com o tempo, começei a voltar a vida, a respitar o ar novamente... o que foi muito dificil, pois até então, era lá o meu lugar. Acreditar que tudo que vivi não passou de ilusão parecia ser impossivel... parecia sem tudo brincadeira, afinal como eu poderia ter me enganado tanto?!
Até que, resolvi deixar as coisas acontecerem. Voltei a respirar aos poucos, fui conhecendo um mundo novo de coisas, pessoas novas, lugares novos... Aprendi a valorizar mais a minha vida, me valorizar mais. Aprendi muita coisa, e continuo aprendendo mais a cada dia que surge. As coisas que eu passei foram dificeis, mas quem disse que mudanças são faceis? Mas a Gabriela que sou hoje, agradece muito por tudo.
Minha vida tem mudado muito, a cada dia uma mudança nova... mas que agora ja não me abala como antes. Entendi que tudo é questão de costume, e que ao invés de reclamar pelas dificuldades, posso agradecer por elas me tornarem a cada dia mais forte!
Felicidade não se compra, pois ela é você mesmo quem faz! :D

segunda-feira, 7 de setembro de 2009




~ Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim. x)~