domingo, 29 de maio de 2011

Praticidade incômoda

Pensando em coisas ditas, estava eu em um daqueles banhos longos numa tarde de domingo. Então percebi certas praticidades minhas, em relação aos assuntos do coração.
No "auge dos meus 18 anos" eu tenho consciência de que tenho muitas coisas para viver, muito o que aprender, e dezenas de "novos amores" ainda vão surgir. Namorei dos 15 aos 17 anos, e como "primeiro amor" tinha aquele sentimento de imaginar o futuro, de usar o termo "amor da minha vida", como toda a garota no meu lugar faria. Foi um relacionamento conturbado, e sinceramente nem eu sei responder quando me perguntam como eu aguentei tanto tempo uma pessoa "louca". haha Depois disso, depois da primeira "desilusão amorosa" eu coloquei na minha cabeça que não se morre por amor. Depois disso, vieram 8 meses de enrolação com outra pessoa, onde eu derramei lágrimas como da primeira vez, e talvez a razão destas tenha sido a minha praticidade ao falar as coisas ao outro. Mas a verdade, é que isso tudo não passa de uma "casca" que me cobre como proteção do mundo. Meu verdadeiro eu, espera ainda um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida -como na musica do Cazuza- ainda espera alguem pra compartilhas as coisas simples do dia a dia, alguem pra sorrir por pouca coisa. Mas o mundo não perdoa quem acredita nos sentimentos, e eu não quero que o mundo me veja.
Eu queria apenas que Ele me visse, do jeito que eu sou, e entendesse que toda essa praticidade, é na verdade, aparente. Que eu posso falar que não vai ser o primeiro nem a ultimo termino, que ja passei por momentos piores, mas que isso não significa que eu não esteja sofrendo.

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