terça-feira, 2 de agosto de 2011

Banalidades...




Dentro de nosso egoísmo, estamos acostumados a não "olhar além do próprio umbigo". Nos desesperamos e achamos que nossas dores são as maiores do mundo. A verdade é que nunca estamos satisfeitos, e estamos destinados a buscas eternas. Porque é tao difícil sair de nossos mundinhos e olhar em volta? Tantas pessoas com dores reais, famílias inteiras que perdem tudo, famílias que não são mais uma família, doenças graves, filas em hospitais, crianças sem pai, crianças exploradas pelos pais, violência, sofrimento... e tudo que conseguimos ver é que estamos precisando de um sapato novo, uma roupa pra sair. Reclamamos e fazemos cara de nojo para algumas comidas enquanto outras pessoas não tem absolutamente nada para comer.
Quando tenho estes súbitos momentos de lucidez, vejo o quão tola sou. O que importa a minha dor de suposto "amor" aos 18 anos? O que importa a sua suposta dor de amor aos 50? Pessoas estão sendo mortas, passando fome, passando frio...
Eu sei que o discurso é sempre o mesmo, mas essa é a realidade fodida e dolorosa do pais onde vivemos. E embora muita gente fale sobre, ninguém faz nada para mudar.
Agradeço a Deus por tudo que tenho, pois tenho muita coisa, coisas realmente importantes. Obrigado Pai por me proporcionar uma família perfeita em suas imperfeições e amigos verdadeiros e que realmente se importam com o meu bem estar, por eu ter a sorte de acordar todos os dias e ir atrás das minhas lutas terrenas, e sobretudo muito obrigado por me proporcionar esses momentos onde a minha fé clareia os meus olhos e me faz perceber que sou uma mulher feliz e completa.
E quanto ao amor, quando tiver que ser, vai ser.

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