Pensamentos, memórias, sonhos, ideologias, pontos de vista e meias verdades...
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Poetas de redes sociais
Confuso? Vamos lá.
Nós seres humanos somos condenados viver de buscas. Nunca estamos satisfeitos com a realidade que vivemos. Em séculos passados, os jovens faziam suas "fugas" através da poesia. Idealizavam suas vidas, se idealizavam... Com todo o comodismo dos dias atuais, viramos "poetas de redes sociais".
Criamos um perfil lindo, as melhores fotos, frases prontas, sorrisos e mais sorrisos. E se alguém diz: "- Oi, tudo bom?" Nossa resposta é automaticamente: "- Tudo e cntg?"
Abreviamos palavras, abreviamos a vida. Nos afastamos cada vez mais das pessoas, na ilusão de aproximação.
Também me lembro que alguns dos maiores poetas tiveram vidas curtas, que nós não cheguemos a esse ponto. Que não esqueçamos que a vida real é lá fora, que as pessoas precisam de coisas reais, abraços reais, beijos reais, sentimentos reais.
Então galera, vamos deixar de ser "eu liricos" e viver a vida real, porque essa é uma só.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Quanto tempo ainda temos?
Acordamos, saimos casa e vemos as mesmas pessoas quase todos os dias. "bom dia" "boa tarde" "boa noite" e as vezes nem isso. Quem de nós acorda e realmente vê aquela pessoa que está conosco e avalia o quão ela é importante em nossa vida?
Parece clichê falar isso, não?
Eu falo isso, amigos, porque eu já perdi alguém que amava muito, e não demonstrei.
Em 2007 eu perdi o meu avô, eu tinha 14 anos. Meu avô sofria de diabetes, e com o passar do tempo perdeu a visão. Depois, somado a outros problemas, começou a não viver no tempo presente, lembrar das pessoas, das coisas, como eram a anos atrás. Nas ultimas vezes que estive com ele, via ele conversando com a minha mãe como se eu ainda fosse criança.
Todos os dias, ele estava sentado na mesma cadeira, na sala. Eu chegava lá, dava oi, beijava e seguia para conversar com minha prima, ou qualquer outra coisa. Eu parava, abraçava, beijava mas não o via... Pra mim ele ia estar sempre ali, sentado. Como se fizesse parte da casa.
Um dia, entrei lá com pressa; só queria falar com a minha prima e sair rápido. Então ao passar pela sala, pensei "não vou parar, o vô não vai me ver, e ta sempre ali mesmo..." Entrei e sai em segundos da casa e não falei com ele.
Resumindo, aquela foi a ultima vez que eu vi o meu avô vivo... Depois daquele dia eu o vi mais uma vez no hospital e depois só no caixão.
Alguém aqui acha que eu me orgulho disso??
Por isso, amigos, não vamos dormir sem dizer para as pessoas o quão elas são importantes para nós, e não vamos perder nosso precioso e incerto tempo, com coisas pequenas.
Vamos viver o amor hoje, pois o amanha pode não chegar
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Indecisos na decisão.
"....não suportamos mesmo aquilo ou aqueles que poderiam nos tornar mais felizes e menos sós."
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Mais uma de amor...
Olho no relógio, são exatas 23 horas do dia 24/08/11. Estou deitada no sofá da sala, com um caderno e uma caneta nas mãos. Na rádio toca "best of you - foo fighters" e "para variar", começo a pensar na vida, observando as fotos na parede.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Ressacas de segunda feira
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Banalidades...
Dentro de nosso egoísmo, estamos acostumados a não "olhar além do próprio umbigo". Nos desesperamos e achamos que nossas dores são as maiores do mundo. A verdade é que nunca estamos satisfeitos, e estamos destinados a buscas eternas. Porque é tao difícil sair de nossos mundinhos e olhar em volta? Tantas pessoas com dores reais, famílias inteiras que perdem tudo, famílias que não são mais uma família, doenças graves, filas em hospitais, crianças sem pai, crianças exploradas pelos pais, violência, sofrimento... e tudo que conseguimos ver é que estamos precisando de um sapato novo, uma roupa pra sair. Reclamamos e fazemos cara de nojo para algumas comidas enquanto outras pessoas não tem absolutamente nada para comer.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Até quando?
Tenho assistido inúmeras pessoas reclamando de suas situações; Situações diversas, afinal cada um tem os seus problemas. Mas ninguém olha além do próprio umbigo. É tão fácil vitimarmos-nos e culpar forças aleatórias por nossas quedas e fracassos. Quem reclama, geralmente está com a faca e o queijo na mão e esperando que alguém chegue e corte... PORRA, CORTA VOCÊ!
terça-feira, 5 de julho de 2011
Sentimento primordial
Lembro-me das minhas primeiras paixões, na época da escola. Aquele sentimento primeiro, confuso, que eu buscava esconder das amiguinhas, mas que no fundo todos percebiam, até o "menino alvo". haha
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Amor romântico
Baseado na minha amiga Stéfani Werlang.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
O senhor de nossas vidas
terça-feira, 14 de junho de 2011
Dualidade
Dentro de mim, uma eterna briga.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Despedida.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Indico :D
Não gosto muito de postar textos que não são meus, mas as vezes isto se faz necessário; como agora. Faço das palavras de Arnaldo Jabor, minhas; Concordando com cada uma das citadas abaixo. Ai vai...
Na hora de cantar, todo mundo enche o peito nas boates e gandaias, levanta os braços, sorri e dispara: “… eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também…”
No entanto, passado o efeito da manguaça com energético, e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração tribalista se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois?
Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, de que toda ação tem uma reação? Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo – beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja, é preciso comer o bolo todo e, nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Embora já saibam namorar, os tribalistas não namoram. “Ficar” também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é “rolo”. A pessoa pode ter um, dois e até três rolos ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus rolos, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada.
Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança? A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim, como só deseja a cereja do bolo tribal, enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas, e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.
Já dizia o poeta que amar se aprende amando. Assim, podemos aprender a amar nos relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações.
Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém.
É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento…
É arriscar, pagar para ver e correr atrás da tão sonhada felicidade.
É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer.
É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins. Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também…
É não ser livre para trocar e crescer…
É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida SOLIDÃO…
“Seres humanos são anjos de uma asa só, para voar têm que se unir ao outro.”
terça-feira, 31 de maio de 2011
Amor próprio
Não tenho tempo, não tenho paciência, nem -muito menos- coração para correr atrás de alguém. Deixo as coisas seguirem seu curso natural. Se tiver que ser, se for verdadeiro, prevalecerá.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Transitoriedade permanente
30/05/2011, faltam 13 dias para a comemoração do tão esperado aniversário de 18 anos. A "maioridade tão sonhada" durante as brigas com os pais na fase da pré adolescência. Mas quando penso em o quão rápido os últimos dias tem passado, confesso que o tempo assusta.
domingo, 29 de maio de 2011
Praticidade incômoda
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Pra que ele nunca saiba.
Tem que ser você, seu cheiro, seu rosto ao amanhecer, suas caras, suas bocas, suas birras, suas manhas, seus sabores, seus sorrisos, seu calor, seu corpo junto ao meu.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Sentimento, costume ou carência?
Quando conhecemos uma pessoa e começamos a nos relacionar com ela, vamos criando laços de amizade, companheirismo, cumplicidade... E em pouco tempo nos sentimos encantados de tal maneira, que passamos a acreditar que dali esteja surgindo um sentimento. Mas raramente analisamos a situação para saber se tudo isso não é causado por alguma carência afetiva.
sábado, 16 de abril de 2011
Lembranças de uma vida que ainda transborda...
Ruas, casas, praças, parques... Memórias. Uma vida que no seu dia-a-dia vai avançando, despercebia, entre a rotina e o lazer. Com o passar dos dias, as responsabilidades vão se tornando cada vez maiores e em maior número, fazendo com que o tempo passe cada vez mais rápido e muitas vezes despercebido.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Pés cansados
terça-feira, 29 de março de 2011
Mal so século
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Teoria do Biscoito (Martha Medeiros)
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Sina
Como é engraçado se apaixonar...